É natural que tenha surgido alguma dúvida sobre como esses descontos de até 90% podem ser obtidos. Por isso, compartilhamos a seguir um exemplo concreto de como uma empresa em dificuldades conseguiu reduzir seu débito em quase 90% e retomar o crescimento. Acompanhe cada etapa, entenda os resultados atingidos e veja como podemos ajudá-lo a trilhar o mesmo caminho.
Contexto Inicial: A Realidade de Quem Está Endividado
Quando uma empresa contrai dívidas bancárias — seja por empréstimo para capital de giro, financiamento de máquinas ou antecipação de recebíveis —, frequentemente se depara com encargos (juros, tarifas, multas) que crescem de forma quase exponencial. Isso compromete o fluxo de caixa, gera atraso em pagamentos e, em casos mais extremos, leva à negativação e até à ameaça de penhora de bens essenciais para a operação.
Por isso, a reestruturação de dívidas não é apenas uma “negociação de parcelas”: trata-se de uma reconstrução completa do contrato bancário, analisando cláusulas, identificando abusividades e aproveitando dispositivos legais que obrigam bancos a reverem condições desfavoráveis. Até aqui, você já sabe que esse caminho pode significar uma economia muito grande — mas como isso acontece, de fato?
O Desafio da Empresa: Cenário Antes da Reestruturação
- Ramo de Atuação: Comércio de Vestuários e Acessórios
- Dívida Original:
- Empréstimo de R$ 550.000,00 para capital de giro;
- Cartão de Crédito PJ com limite utilizado de R$ 70.000,00.
- Tarifas de manutenção de conta de mais de R$ 250,00.
- Principais problemas financeiros:
- Renegociações contínuas há anos, com aplicação de juros sobre juros;
- Tarifas bancárias indevidas embutidas no contrato;
- Imóvel em Garantia.
Fomos procurados exatamente nessas condições. O fluxo de caixa estava negativo, fornecedores começavam a atrasar as entregas e negar a venda de alguns produtos, considerando a negativação existente em nome da empresa.
Passo a Passo da Estratégia de Reestruturação
1. Auditoria Contratual e Financeira
- Levantamento detalhado dos contratos: Recolhemos todos os contratos existentes com a instituição financeira, considerando as inúmeras renegociações, extratos bancários dos últimos 5 anos e demonstrativos contáveis básicos.
- Identificação de cláusulas abusivas: Detectamos capitalização indevida de juros, bem como juros muito acima da média, além de cláusulas que permitiam tarifas administrativas questionáveis.
2. Negociação Administrativa
- Levantamento de possibilidade financeira: Buscamos entender qual a margem de negociação da empresa, para viabilizar uma proposta de acordo, de preferência quitação mediante pagamento à vista.
- Proposta de refinanciamento parcial: Sugerimos parcelamento do saldo devedor em 48 vezes, com redução da taxa de juros para 1,2% ao mês e perdão das tarifas indevidas.
- Resposta inicial do banco: Houve recusa, alegando “risco elevado” e a necessidade de avaliar melhor a situação. Nesse ponto, tínhamos duas opções: arcar com condições desfavoráveis oferecidas ou partir para via judicial.
3. Defesa em Ação de Execução Judicial
Nesse caso, nosso cliente já era Réu em uma ação de execução – ou seja, uma ação visando o pagamento do valor total devido, ou penhora de bens e bloqueio de contas para levantamento dos valores. Nessa fase, agir rapidamente na defesa é crucial para evitar prejuízos irreversíveis. Veja como estruturamos essa atuação:
- Embargos à Execução:
- Objetivo: Questionar o cálculo do valor executado, apontando eventual excesso de execução, atualização monetária equivocada ou juros aplicados de forma irregular.
- Negociação Durante a Execução:
- Mesmo após o ajuizamento, a execução não impede a negociação. Com embargos em curso, apresentamos proposta de acordo judicial ao banco, oferecendo pagamento de valor menor a3 vista ou parcelado, condicionando a desistência da execução – estratégia que costuma resultar em grandes descontos, já que o banco evita custos processuais e tempo de tramitação.
4. Proteção Patrimonial
Considerando a existência de um bem em garantia, foi estritamente necessário realizar todas as medidas de proteção patrimonial para defender esse imóvel de eventuais penhoras e avaliações.
Resultados Concretos Obtidos
- Saldo Devedor Atualizado (Dezembro de 2024): R$ 862.780,25
- Valor para Quitação: R$ 105.000,00
- Desconto de R$ 757.780,25 (87,33% de Redução)
Desdobramentos Pós-Acordo
Com uma redução de mais de R$ 750.000,00, nosso cliente pôde ter um alívio financeiro, conseguindo:
- Restabelecer parcerias comerciais: Fornecedores aceitaram prazos mais longos, pois perceberam a redução do risco de inadimplência.
- Retomada da operação saudável: Agora, consegue expandir a equipe e investir mais no funcionamento do estabelecimento
- Planejamento de expansão: Já em 2025, planejavam a abertura de um novo endereço, com uma nova linha de financiamento a juros menores.
Você também pode conquistar isso!
Com esse exemplo, ficou claro como podemos inverter o cenário ao seu favor.
Não deixe que cobranças abusivas, juros altos ou medidas de penhora continuem corroendo seu caixa e ameaçando os bens que sustentam o seu negócio. Use este momento como ponto de virada: agende uma Reunião de Diagnóstico com nossa equipe, compreenda os riscos e implemente o plano ideal para a sua realidade. Nossa equipe de Direito Bancário está pronta para orientá-lo em cada passo, assegurando que sua empresa retome a saúde financeira e volte a crescer de forma sustentável, enquanto protege o patrimônio essencial que garante suas operações.